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Por que sofrer? Por que existe o sofrimento?

  Por que sofrer? Por que existe o sofrimento? Um dos grandes mistérios que acompanha a marcha da humanidade por meio dos séculos é a presença do sofrimento, em suas mais diferentes formas. Trata-se de um enigma tão profundo e indevassável que um número imenso de pessoas se denominam ateias exatamente porque não conseguem explicar ou aceitar a dor. O mistério torna-se maior ainda quando se percebe que, não poucas vezes, a fortuna e a felicidade dos maus se constrói sobre o padecimento dos inocentes. Era precisamente esse um dos problemas que atormentavam o profeta Jeremias: “Tu és demais justo, Senhor, para que eu possa discutir contigo. Quisera, porém, fazer-te uma pergunta sobre a justiça: por que o caminho dos ímpios prospera e os traidores vivem todos em paz?” (12,1). O próprio Jó, o exemplo clássico da paciência do justo, chegou a amaldiçoar o dia em que nasceu: “Morra o dia em que nasci e a noite em que se disse: ‘Um menino foi concebido!'” (3,3). Foto Ilustrativa: by getty

Discipulado e missão: duas faces da mesma moeda

  Discipulado e missão: duas faces da mesma moeda Uma das passagens mais marcantes do Evangelho para mim é aquela sobre o cego de Jericó, na qual vemos um caminho de construção de um novo homem. De um lado, a cegueira, mendicância, o estar à beira do caminho e, talvez, uma acomodação ou falsa segurança representadas pelo seu manto. Depois, uma transformação expressa em uma sequência de ações: a súplica, o grito por cura, o lançar fora a capa, o erguer-se e dar um salto até a direção de Jesus. Por fim, além de recuperar a vista, passou a seguir o Messias. Leiamos na íntegra esse trecho do Evangelho segundo São Marco: “Chegaram a Jericó. Ao sair dali Jesus, seus discípulos e numerosa multidão, estava sentado à beira do caminho, mendigando, Bartimeu, que era cego, filho de Timeu. Sabendo que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!”. Muitos o repreendiam, para que se calasse, mas ele gritava ainda mais alto: “Filho de Davi, tem compaixão de mim!”

Traga o contexto bíblico para a sua vida diária

  Traga o contexto bíblico para a sua vida diária É preciso que a leitura e a reflexão dos textos bíblicos gerem frutos na nossa vida. Para isso, devemos buscar a aplicação dos ensinamentos de Jesus Cristo cientes de que são épocas e sociedades diferentes, mas o caminho da salvação não mudou. Assim, uma vez compreendida em profundidade a lição, é hora da ação. São questões importantes: o que mudou da realidade social da época de Jesus para a qual vivo hoje? Qual ensinamento é preciso ser relembrado? Como posso transmitir essa lição? Para demonstrar a importância dessas reflexões, vamos analisar a passagem da purificação do templo, que de tão significante, é relatada pelos quatro evangelistas, mas até hoje gera muitas dúvidas e interpretações erradas. A passagem da purificação do templo pode ser lida em Mt 21,12-17; Mc 11,15-19; Lc 19,45-48 e Jo 2,13-22. É narrado que Jesus expulsa do templo aqueles que ali vendiam e compravam, transformando aquele local de oração em um “antro de ladrõe